Luísa Damião defendeu nesta segunda-feira (28), em Luanda, o reforço da educação ambiental nos currículos das escolas públicas e privadas, com vista a incutir nas crianças e jovens valores que fundamentam comportamentos apropriados à preservação do meio ambiente.
Segundo A Vice-Presidente do MPLA, Luísa Damião Há uma dimensão social e cultural na matriz ideológica do MPLA que sustenta este compromisso com o povo angolano e que é assumido e desempenhado com sentido patriótico desde a fundação do Partido, a 10 de Dezembro de 1956.
Luísa Damião, Teceu ainda durante o seu discurso, que o ambiente e a biodiversidade ocupam um papel de destaque na acção e no pensamento político-ideológico do MPLA.
Neste sentido e por forma a avaliar a situação do ambiente e a questão dos resíduos em Angola, o Secretariado do Bureau Político do MPLA promoveu este seminário que visa, entre outros, os seguintes objectivos:
Luísa Damião, diz que o MPLA pugna por um modelo de desenvolvimento socialmente justo e inclusivo, economicamente equilibrado e democrático e ambientalmente sustentável e partilhado.
Neste contexto, segundo A Vice-Presidente do MPLA Luísa Damião, o MPLA privilegia uma perspectiva sustentável e progressista, consubstanciada na transversalidade das questões ambientais no planeamento do território, no enfoque à preservação do meio ambiente e dos ecossistemas, na exploração racional dos recursos naturais e na capitalização do património histórico e turístico.
O MPLA considera ainda, fundamental uma perspectiva assente no investimento, na capacitação técnico-profissional, valorização e dignificação do capital humano, sem descurar o intercâmbio de informações, de experiências e a promoção da consciência ambiental.
Neste contexto, importa ter em conta políticas que advogam a transversalidade da questão do ambiente em todos os sectores económicos e sociais da vida nacional, assim como a articulação e integração sectorial para um melhor alinhamento das políticas de desenvolvimento, bem como o adequado uso das fontes de financiamento quer púbico quer privados, quer provenientes de agências internacionais ou de fundos públicos nacionais.
Para a Vice-Presidente do MPLA, a questão dos resíduos sólidos é, reconhecidamente, uma das maiores dores de cabeça para a humanidade. A produção de lixo é inerente à própria vida humana. Todos os processos humanos, desde o mais elementar ao mais complexo, geram resíduos.
Devemos todos contribuir para uma política nacional de gestão de resíduos que seja eficiente e eficaz, sistemática e de qualidade.
O lixo é uma questão de segurança nacional, pondo em causa vários sectores da economia e da sociedade.
Para a Vice-Presidente do MPLA , Temos um país abençoado. Temos praias maravilhosas e montanhas que roçam os céus. Temos uma culinária apimentada pelos sabores dos melhores manjares e uma fauna e flora que são autênticas réplicas das florestas e do mundo animal. Sobretudo fomos bafejados com a maior das graças: o nosso povo, rico na sua diversidade cultural e poderoso na unidade da vontade de construir uma Nação cada vez mais desenvolvida, democrática e inclusiva.
A aposta no turismo como um dos principais impulsionadores do progresso socio-económico de Angola só pode ser ganha se tivermos uma perspectiva progressiva de ordenamento do espaço marinho e costeiro, se cuidarmos da conservação e restauração dos ecossistemas dos mares e rios, se tivermos uma legislação em que o crime não compense nunca.
A Vice-Presidente do MPLA teu Ainda, Temos que ser implacáveis na aplicação da lei para não permitir que os mangais sejam violentados, que a desflorestação seja terreno fértil para os comerciantes, que a caça furtiva continue impune, para se evitar as queimadas desordenadas e que os peixes e as riquezas marinhas sejam sujeitos às piratarias de toda a ordem.
A Vice-Presidente do MPLA quando discursava no acto de abertura do seminário sobre Gestão Ambiental e Resíduos Sólidos que teve lugar no Complexo Turístico do Futungo II, em Luanda.
