FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DETIDOS POR COBRANÇAS ILEGAIS EM NDALATANDO

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Em Ndalatando, o director do Complexo Escolar 333 – Kipata em Ndalatando e um professor foram detidos, por imposição aos alunos da 9ª Classe, de pagar 4 mil kwanzas. Hélder Campos e Gabriel Bernardo disseram que o valor serviria para a emissão de Declarações da 7ª e 8ª classe, necessários para organização dos processos individuais dos estudantes que frequentam a última classe do I cíclo que pagaram 2 mil kwanzas por cada documento.

No momento da abordagem, já haviam arrecadado um total de 343 mil Kwanzas. Os normativos no sector da Educação orientam que apenas alunos provenientes de outras instituições paguem este tipo de emolumentos.

Do valor, 170 mil foram depositados na conta única do tesouro e 140 mil encontrados em posse do director da Escola. Segundo o mesmo, seria para alguns serviços de que a instituição carece e  33 mil serviram para adquirir um quadro. Mas a aquisição de equipamentos necessários para o uso corrente é uma  responsabilidade da Direcção Municipal da Educação do Município do Cazengo.

Outra detenção ocorreu da Escola Primária n° 4 – Rainha Nzinga Mbandi, em Ndalatando e foram alvos o director Serafim Xavier Lopes, o professor Luís José António Pipas e o representante da Comissão de Pais e Encarregados de Educação, por cobrança ilegal de emolumentos.

O director alegou que os valores arrecadados resultaram do consenso com os  encarregados de educação, e que tinha sido comunicado à Administração Municipal e à  Direcção Municipal da Educação, para  se cobrir serviços de soldadura de carteiras, jardinagem, manutenção de casas de banho e aplicação de gradeamentos. Entretanto, a escola tem verbas cabimentadas para o efeito, o que se torna um acto ilegal, porquanto a reconstrução é responsabilidade da Administração local.

Enfermeiro detido

Em Benguela, um enfermeiro acabou detido, depois de  uma denúncia, de que técnicos do sector da Saúde, colocados no Posto de Vacinação Contra a Covid-19, no Aeroporto 17 de Setembro, faziam cobranças indevidas aos cidadãos para a toma de vacina, bem como a venda ilegal de cartões, sem que os interessados se beneficiassem das respectivas doses da vacina. A directora Municipal da Saúde disse  desconhecer tais práticas e reiterou que, por várias vezes, chamou a atenção aos técnicos para absterem – se de más condutas.

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