A PARTICIPAÇÃO DE ANGOLA NAS ZONAS DE COMÉRCIO LIVRE DA SADC CONTINENTAL AFRICANA PODE INFLUENCIAR NA TRANSFORMAÇÃO DE PRODUTORES DE MANDIOCA EM FORNECEDORES SEGUNDO, VICTOR FERNANDES.

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Ao encerrar o primeiro Congresso Internacional da Mandioca, que a cidade de Malanje acolheu, nos dias 24 e 25, Victor Fernandes reiterou que a presença do país nos blocos comerciais constitui uma oportunidade de acesso, ao mercado de países detentores de cadeia de valores substantiva no continente africano, face ao fluxo de produção que se perspectiva atingir.

“Ao desenvolvermos essas linhas de abastecimento, devemos ter em consideração uma série de factores, que permitam o fluxo de produção e abastecimento, incluindo a criação de condições de facilitação do acesso a novos canais de mercado e pontos de processamento regionais”, frisou.

Por outro lado, disse que os desafios de integração da produção de Angola além fronteiras passa pela utilização de técnicas sofisticadas de marketing dos produtos nacionais, como a mandioca e seus derivados, destinados a mercados viáveis, através de um robusto sistema comercial, integrado com os demais sectores do país e da região, de forma a se maximizar os resultados esperados.

Realçou que a realização do primeiro Congresso Internacional da Mandioca representa uma oportunidade de constatação da realidade do sector da indústria e do comércio e de outros transversais, que garantem absorver elementos reais para avaliar as necessidades e melhorar as acções de políticas públicas ao nível local, pelo que defendeu a institucionalização da sua realização periódica.

O Congresso decorreu sob o lema “alavancar a diversificação da economia com base na cadeia de valor da mandioca” e durante dois dias abordou temas como a promoção e aceleração do desenvolvimento industrial sustentável e inclusivo, a estratégia da União Africana na dinamização do desenvolvimento da agricultura e os avanços científicos no desenvolvimento das ciências agrárias em Angola, entre outros.

O evento visou promover a cadeia de valor da mandioca e seus derivados e teve participação dos ministros da Economia e Planeamento e da Agricultura e Pescas, de governadores e vice-governadores provinciais, de secretários de Estado e representantes de organizações internacionais e associações empresariais e cooperativas agrícolas.

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