Neste período, os três produtos mais exportados foram o Cimento, custando 11,83 milhões de USD, com variação percentual superior a 401,68% face ao período homólogo (2020), seguido da Cerveja com 5,21 milhões USD, uma variação acima de 101,19%, e as embalagens de vidro para fins diversos com 2,51 milhões de USD, com variação de superior a 440,39%.
Segundo o gestor público, os países de destino das exportações foram Congo (Brazzaville), movimentando USD 7,85 milhões, com variação superior a 238,70%; a República Democrática do Congo (RDC), com 7,10 milhões de dólares, variação negativa de 59,77%; e os Camarões, com 4,20 milhões de dólares, com variação positiva de 445,8%.
Quanto aos produtos mais importados em 2021, João Nkosi destacou a Carne de frango, com pagamentos na ordem dos 117,34 milhões de dólares e variação percentual superior a 12,66%, seguindo-se o Arroz (USD 50, 77 milhões, e variação negativa de 85,64%) e o Óleo alimentar de soja com 63,41 milhões de dólares, com uma variação superior a 11,59%.
“Os países que mais exportam para Angola foram o Brasil, com USD 125,87 milhões e variação negativa de 10,90; os Estados Unidos da América, 68,20 milhões de dólares e variação superior a 25,80%, e a Índia, com USD 63,03 milhões, com variação positiva de 102,14%”, descreveu, ao apresentar, em Luanda, o relatório preliminar do terceiro ano de implementação do PRODESI.
Por outro lado, fez saber que para o 2º Semestre de 2021, esse programa prevê, através do seu sserviço de Apoio ao Produtor, prosseguir com a operacionalização da rede de Agentes de Mobilização e Apoio ao Produtor (AMAPs) e atingir, neste ano, 10 mil produtores, registados no Portal do Produtor Nacional e capacitar mais de 600 actores-chave no agronegócio.
Perspectiva-se igualmente iniciar as formações, no âmbito do “Envolver”, destinadas a técnicos do INAPEM e bancos comerciais, iniciar-se a assistência técnica, de jovens mentores a cooperativas, e continuar-se a executar as actividades para melhoria do ambiente de negócios de forma a atingir a 168ª posição no “Ranking DB”.
Já no Serviço de Apoio ao Financiamento, João Nkosi disse que se perspectiva promover a disponibilização de recursos de financiamento para os sectores alvos do PRODESI, beneficiando, com crédito no presente ano, 500 empresas e cem cooperativas, assim como disponibilizar-se nova tranche de financiamento para microcrédito.
Frisou que no Apoio às Vendas, o objectivo é disponibilizar o serviço “Made In Angola”, acompanhar a realização de 153 feiras, aumentar a presença do sector do turismo, da iniciativa privada, de prestadores de serviço e de actividades culturais nas feiras.
Pretende-se, igualmente, dinamizar a realização de encontros das fileiras produtivas e promover a realização de mil contractos de compra, sendo que actualmente estão a ser desenvolvidas actividades para a melhoria do ambiente de negócios em 11 domínios, 6 considerados críticos e 5 abrangentes, de forma a melhorar a actual posição (177ª) no “Ranking DB”.
O PRODESI é o acrónimo do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações, aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 169/18 de 20 de Julho, para acelerar a diversificação da produção nacional e gerar riqueza, num conjunto de produções.
A sua operacionalização está reflectida nos nos sectores da Alimentação e Agro-indústria, Recursos Minerais, Petróleo e Gás Natural, Florestal, Têxteis, Vestuário e Calçado, Construção e Obras Públicas, Tecnologias de Informação e Telecomunicações, Saúde, Educação, Formação e Investigação Científica, Turismo e Lazer.