De acordo com a agência noticiosa AFP, citando fonte próxima do processo, a difusão vermelha da Interpol contra o ex-deputado maliano foi disseminada a pedido de um juiz de um tribunal de Bamako.
A informação foi confirmada à AFP por um funcionário do escritório da Interpol no Mali.
O jornalista maliano Birama Touré, que trabalhou no semanário Le Sphinx, com sede em Bamaco, não é visto desde 29 de Janeiro de 2016, segundo a família e o director da publicação, Adama Dramé, afirmando que temem que tenha sido sequestrado, torturado e morto após vários meses de detenção.
Acreditando ter sido difamado pelo Le Sphinx, segundo a AFP, Karim Keita apresentou queixa por difamação contra o director do semanário e contra um jornalista de uma estação de rádio privada da capital maliana, em 2019, negando qualquer envolvimento no desaparecimento de Birama Touré.
Karim Keita refugiou-se na Costa do Marfim após escapar da prisão, aquando do golpe militar liderado pelo coronel Assimi Goita que derrubou o seu pai, em 18 Agosto de 2020.