A cidadã nacional, de 23 anos de idade, é acusada dos crimes de associação criminosa e roubo qualificado, por supostamente tratar de diligências para consumar assaltos com um grupo de marginais desmantelado pela polícia no dia 11 do mês em curso.
Durante o interrogatório, o procurador detectou indícios do envolvimento de Beatriz Alves nos delitos de que é acusada.
Em declarações à imprensa, o seu advogado, Domingos Sangueve, considerou excessiva a prisão preventiva, argumentando não haver flagrante delito, uma vez que a sua constituinte foi denunciada por elementos tidos como desconhecidos por ela.
“A medida de coação aplicada devia ser menos gravosa. Ela devia gozar de liberdade provisória até que se prove o contrário”, defendeu, prometendo impugnar a medida, a partir de segunda-feira.
O suposto grupo de marginais dedicava-se à prática de roubos em lojas, cantinas, farmácias, viaturas e pessoas, na comuna da Arimba, município do Lubango, onde reside a acusada.
Os detidos, alguns foragidos de cadeias de Luanda, denunciaram-na aos investigadores durante os interrogatórios.