O anúncio da anulação, que entra em vigor na sexta-feira, 31, foi feito quando passa um mês sobre a proibição de voos provenientes da África do Sul, Botswana, Essuatíni, Lesoto, Maláwi, Moçambique, Namíbia e Zimbabwe.
“As restrições de viagens (…) não são mais necessárias para proteger a saúde pública”, disse o Presidente Biden no decreto que anula a suspensão dos voos.
As restrições impediam a entrada nos EUA de viajantes, desde que não fossem norte-americanos, que tivessem permanecido durante os 14 dias anteriores à viagem naqueles oito países.
A medida foi duramente criticada, até mesmo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por “penalizar” os países africanos após a deteção da nova variante da doença covid-19.
Além dos EUA, vários países europeus e o resto do mundo tomaram medidas semelhantes para tentar conter a expansão da variante Ómicron.
O primeiro caso de Ómicron nos Estados Unidos foi confirmado na Califórnia em 01 de Dezembro e, desde então, a variante espalhou-se rapidamente pelo país.
No início deste mês, o principal epidemiologista do Governo norte-americano, Anthony Fauci, disse esperar que os Estados Unidos revissem as restrições de viagem da África Austral dentro de “um período de tempo razoável”.
Desde a semana passada que a variante Ómicron é a mais contagiosa nos Estados Unidos, segundo dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês).
A covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detectada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de Novembro, foram notificadas infecções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.