A eleição de Angola ocorreu durante a 41ª Conferência Geral da UNESCO, que aconteceu em Paris (França).
Para o mandato de quatro anos, Angola terá como principais objectivos o engajamento com a agenda da UNESCO, bem como com a implementação da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, promover as questões ligadas ao continente africano e contribuir para a realização dos grandes programas ligados ao projecto da História de África, incentivar a restituição dos bens culturais pertencentes aos países africanos.
Consta ainda dos objectivos apoiar e trabalhar na estratégia da UNESCO para a inovação tecnológica na educação (2021-2025), sobretudo no continente africano, contribuir mais activamente para a implementação dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentáve (ODD4) e da Estratégia Continental sobre a Educação.
A agenda angolana inclui ainda promover a paz e segurança através de eventos culturais como a Bienal de Luanda, encorajar o aumento da classificação de bens culturais susceptíveis para se tornarem Património Cultural Imóvel e reforçar a protecção da integridade ecológica e a conservação das zonas húmidas, incentivando a classificação destes sítios como Património Mundial.
Em nota de imprensa a propósito da eleição, o Ministério das Relações Exteriores (MIREX) avança que, ao submeter a candidatura para a aludida eleição, o Estado Angolano deixou patente a grande importância que atribui à UNESCO.
Durante o mandato, o país pretende continuar a envidar esforços no sentido de contribuir para que a organização alcance os seus objectivos, com realce para os relacionados com a igualdade de género, bem como os da Agenda 2030, das Nações Unidas e 2063, da União Africana e o espírito do Protocolo de Maputo (2005).
A UNESCO é uma agência especializada das Nações Unidas (ONU) com sede em Paris, fundada em 16 de novembro de 1945 com o objetivo de contribuir para a paz e segurança no mundo mediante a educação, ciências naturais, ciências sociais/humanas e comunicações/informação.