O Presidente da República, João Lourenço, recebeu, esta quarta-feira, em audiência o ministro das Finanças de Portugal, Fernando Medina, com quem abordou o reforço da cooperação entre os dois países.
À frente de uma delegação, que prepara também a vinda a Luanda, no mês de Junho do 1.° Ministro de Portugal, António Costa, Fernando Medina tem ainda previsto outros encontros com as autoridades do Banco Nacional de Angola, do Ministério da Economia e Planeamento, e outras entidades do Executivo angolano.
Fernando Medina disse que se abordou igualmente as oportunidades de investimento no país, tendo o Chefe de Estado angolano definido, com muito rigor, sobre a importância da diversificação da base económica produtiva de Angola, reforço das infra-estruturas fundamentais e relativamente ao capital humano.
Segundo o ministro, o objectivo é ver a forma como Portugal pode contribuir, através das suas empresas e dos seus instrumentos financeiros, para que, mais rapidamente, os projectos estejam ao serviço das populações.
“A concretização dos investimentos, no fundo, traduz-se na capacidade de, mais rapidamente, se melhorarem as condições de vida das populações, de tornar a economia mais competitiva e mais moderna, com melhores infra-estruturas ao seu serviço”, argumentou o ministro.
Por outro lado, Fernando Medina informou que transmitiu, ao Presidente João Lourenço, a decisão de Portugal alargar a linha de crédito de 1,5 mil milhões de euros para dois mil milhões de euros, para apoiar mais projectos de investimentos em Angola.
Explicou que a referida linha de financiamento é permanente, com a finalidade de financiar projectos definidos pelo Estado angolano, com um reembolso estimado de dez anos, podendo ser alargado até 15 anos, mediante padrões internacionais e consenso entre as partes.
“Foi uma audiência com que fiquei muito sensibilizado com a forma como decorreu, uma forma amiga, fraterna e queremos prosseguir com este trabalho de forma muito intensa, desenvolvendo todos os aspectos que possam melhorar a vida dos cidadãos, o mais rapidamente possível”, aferiu.