As equipas de futebol têm na sua estrutura uma figura que cuida das contratações, dispensas de jogadores e outros assuntos correntes do grupo.
Esta pessoa é sempre da extrema confiança do Presidente do Clube, pois juntos formatam o plantel.
No Petro de Luanda quem desempenha esta função é Bruno Vicente. Ele conhece bem os meandros do futebol nacional e faz valer a função que desempenha.
Desde que chegou ao Petro de Luanda, Bruno Vicente tornou-se a pessoa de maior e alta confiança de Tomás Faria.
O dirigente goza de muitos privilégios e um deles consideramos ser alto de mais.
Bruno Vicente, segundo fontes ligadas ao Clube Tricolor recebe por mês um subsídio de renda de casa de 50.000.000 ( cinquenta milhões de kwanzas).
Valores que deixam boquiaberto até os funcionários do Petro, tendo em conta algumas necessidades que o Clube atravessa.
No Catetão por exemplo, o balneário utilizado pelas equipas de formação é quase hinóspito, sem condições para se permanecer por muito tempo. Algumas casas de banho do “complexo” utilizado pelos funcionários apresentam fissuras.
Ao director desportivo foi-lhe atribuída uma viatura Hyundai Creta, porém rejeitou alegando segundo fontes no Catetão, que o carro não fazia jus ao cargo, tendo exigido uma outra. Tomás Faria não pestanejou e Bruno Vicente recebeu um Nissan Terra, da dimensão de um Prado.
Chegaram ainda à nossa redacção, relatos de que vários contratos de jogadores sobretudo dos atletas estrangeiros não passam pelos Recursos Humanos e pela a assessoria jurídica do Clube. Bruno Vicente é quem os produz e as áreas acima citadas apenas cumprem os procedimentos para os pagamentos mensais dos ordenados.