PUTIN ISOLADO NOS ARES. EUROPA FECHA OS CÉUS A AVIÕES RUSSOS

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O ‘boicote aéreo’ inclui, além do bloqueio a voos russos, o fim de acordos com a Aeroflot e a suspensão de voos para Moscovo

A cada dia, a lista vai aumentando. Mais de duas dezenas de países europeus já fecharam os seus espaços aéreos a aviões da Rússia, incluindo da sua principal transportadora Aeroflot e jatos privados. E Portugal é um dos mais recentes, “em resposta à agressão da Rússia contra a Ucrânia”, segundo o anúncio feito no Twitter pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A União Europeia estará a considerar uma proibição completa, para endurecer as sanções a Moscovo, indica uma fonte da diplomacia comunitária citada pela Reuters. A Áustria é um dos países que apoia essa ideia. Mas, mesmo assim, há quem esteja a avançar a título individual.

Até às 16h00 deste domingo, a lista de países a banir voos russos contava com Alemanha, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Macedónia do Norte, Moldávia, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia.

 

Vladimir Putin e o Kremlin têm respondido na mesma moeda, começando por proibir voos vindos da Bulgária, Polónia, Reino Unido e República Checa.

Mas o ‘boicote aéreo’ do ocidente passa também por outras estratégias. A americana Delta Airlines decidiu suspender o acordo que tinha com a Aeroflot. Já a Lufthansa e a KLM suspenderam voos para a Rússia na próxima semana.

Para manter rotas para a Ásia, contornando o espaço aéreo russo, companhias como a britânica Virgin Atlantic ou a australiana Qantas admitem estar a fazer rotas mais longas, que podem obrigar a mais uma hora de voo.

A Ucrânia fechou o seu espaço aéreo a voos civis antes da invasão russa, na quinta-feira. Já as vizinhas Moldávia e Bielorrússia fecharam partes dos seus espaços aéreos a voos civis.

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