O Presidente da CASA-CE, economista Manuel Fernandes, em trabalho político-partidário na província de Cabinda, visitou nesta terça-feira, 26, as principais infraestruturas de impacto social da província, ainda em fase de execução, com destaque para o Terminal Marítimo, o Campus Universitário 11 de Novembro e o Cais do Porto de Águas Profundas de Cabinda.
Insatisfeito com a morosidade que se assiste na conclusão das obras sobre o Cais do Porto de Águas Profundas de Cabinda, Manuel Fernandes afirmou, que a gigantesca infraestrutura
portuária, iniciada há mais 7 anos, ainda não é uma realidade. “É um projecto em execução. Será uma realidade quando as obras estiverem concluídas e na sua fase de exploração,” sublinhou o também membro do Conselho da República.
Para Manuel Fernandes as obras de grande envergadura com impacto directo na economia nacional e na vida dos cidadãos são uma mais valia para o país, mas alertou que não se pode adoptar a prática de se transformar as obras iniciadas em obras intermináveis, fenómeno que de acordo com o Parlamentar “passa a ser um rio de consumo de recursos do Estado em prejuízo do próprio Estado.”
No seu segundo dia de visita à província nortenha de Cabinda, o líder da CASA-CE, Manuel Fernandes, manteve, igualmente, ontem, contacto com a direcção Provincial da Polícia Nacional, em Cabinda, onde se inteirou sobre os motivos da detenção dos 9 militantes da CASA-CE, soltos no passado sábado, 23.
Hoje, quarta-feira, 27, o programa de trabalho político-partidário de Manuel Fernandes, o número 1 da terceira maior força política em Angola, tem reservado uma importante deslocação ao interior profundo da província.
Situada no extremo setentrional de Angola, com uma população de cerca de 1 milhão de habitantes, distribuídos em 4 municípios, numa área de 7. 283 km², Cabinda é a mais competitiva praça político-eleitoral em Angola, à luz dos resultados eleitorais produzidos em 2017, que deram à CASA-CE 2 deputados, igual número para o MPLA, e 1 para UNITA.