UNIDADE DE REAÇÃO E PATRULHAMENTO COM 773 EFECTIVOS FOI LANÇADA PELO MININT

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O acto aconteceu na Escola Prática de Polícia, no município do Kilamba Kiaxi, no âmbito do 43° aniversário da corporação, assinalado nesta quarta-feira (22 de Junho).

Ao intervir na ocasião, o ministro Eugénio César Laborinho disse que a unidade ora lançada irá auxiliar os Comandos Municipais da Polícia Nacional no controlo de massas e combate à criminalidade, sobretudo nos pontos críticos da província de Luanda, reforçando assim a capacidade de intervenção das demais forças.

Acrescentou que terá também a missão de intervir em situações da alteração da ordem, tumultos, actos de vandalismo e outras situações que ultrapassem a capacidade de reação dos Comandos Municipais.

Disse ainda tratar-se de uma força policial do segundo nível de intervenção, que irá evitar a utilização desnecessária e frequente da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), enquanto força especial de actuação do terceiro escalão.

Lembrou que o seu pelouro está engajado na criação de Unidades de Reação e Patrulhamento em todo o país, visando dar maior resposta à criminalidade.

Explicou que essa iniciativa é uma inovação da PN e implica a aquisição de novos equipamentos e reabilitação de infraestruturas para satisfazer as necessidades dos efectivos que comportam essas unidades.

Apelou aos agentes para observância da disciplina, rigor, respeito e espírito de sacrifício, privilegiando assim a cooperação com as demais forças de defesa e segurança e com os cidadãos nas acções de combate à criminalidade.

Por sua vez, o comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Arnaldo Manuel Carlos, explicou que essa unidade surge no âmbito do plano de melhoria da qualidade dos serviços prestados à população que as forças da ordem estão a executar, fase aos desafios actuais de segurança pública.

Nesta ordem de ideia, prosseguiu, são definidas como estruturas especializadas dos comandos provínciais, cuja missão consiste na garantia da presença policial nos locais de cometimento de crimes, bem como nas acções de reposição e manutenção da ordem e tranquilidade pública.

Neste sentido, para garantir os objectivos almejados, dando resposta imediata e eficaz as situações que colocam em causa a segurança pública.

Disse ainda que os efectivos da Unidade de Reação e Patrulhamento estarão em prontidão para reagiram em casos de risco elevado e a contenção de motins classificados como violentos.

Durante cerca de quatro meses, os 773 agentes da referida unidade tiveram contacto com diversas matérias.

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