TORNEIO AMIZADE EM CONTRA RELÓGIO, SEM OLHAR E PRESERVAR O BEM VIDA DOS ATLETAS

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É claro que a maior parte dos agentes desportivos saudam iniciativas como essas que vêm preencher um vazio tão grande no nosso calendário visto que, mesmo os grandes clubes e associações nada fazem e limitam-se aos calendários oficiais ou, no caso os clubes a realizar os estágios de pré época lá fora ( isso para quem tem bolso).

Por isso é ligimito saudar essa iniciativa da Direcção do Williete Sport Clube, que também usa a designação SAD e estou para perceber porquê e conhecer o seu património.

Posto isso, a matina deste Domingo despertou com um ruído insurdecedor de quem se apuraria para as meias finais no grupo B, face a desistência do Bravos do Maqui que com 4 pontos, face ao seu golo average tinha vantagem sobre o 1° de Agosto com quem perdeu e também somou quatro pontos.

Oficiosa e oficialmente foi colocado o Carmona do Uíge na fase seguinte e os Rubro Negros de regresso a casa.

Pelos vistos, mais que o bom senso, a interpretação corecta dos regulamentos parece que imperou.

Entretanto, já não parece que um torneio oficial ( reconhecido e autorizado pela FAF ) esteja a cumprir com outras regras quanto ao intervalo de um jogo para o outro da mesma equipa.

Senão vejamos.
Os regulamentos das competições devem claramente definir a duração do intervalo entre dois ou mais jogos e nisso a FIFA estipula 48 horas.

Entretanto, é preocupante que no torneio Amizade equipas que jogaram sábado de manhã, caso do 1° de Agosto e sábado a tarde, caso da Academica do Lobito, estivessem disponíveis a jogador neste Domingo a tarde pouco depois de 24 horas das duas últimas partidas.

Afinal qual é o regulamento, do Williete ou o regulamento de competições da FAF submetida as exigências da FIFA, sem perder de vista que numa meia final duas equipas entrem para o terreno de jogo com equipamentos semelhantes ( Isaac de Benguela e 1° de Agosto).

Um dia isso dá para o torto e depois nem Williete, nem clubes participantes, nem ANFA , FAF OU MINJUD darão cavaco, até porque os jogadores são seres humanos e não máquinas.

De recordar que ainda continua a ser um dilema, ludibriado por muitos clubes, os testes médicos ( verdadeiros exigidos) enquanto outros até limpam as mãos com casos que sucedem em campo por insuficiencias respiratórias, cardiovasculares ou outras.

Por aqui fica claro, que em alguns casos queremos ser Clubes Profissionais, com SAD e tudo e noutros o puro amadorismo prevalece, colocando o bem vida em causa.

Alertei.

António Rodrigues.

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