Vendedores insistem em violar o decreto presidencial e recusam-se em deixar de comercializar os seus produtos nos locais impróprios.
A nossa equipa de reportagem constatou que a paragem de táxi do Calemba 2 foi transformado em local ideal para venda de diversos produtos por parte dos cidadãos.
Mesmo em dias autorizados para venda é notável a comercializar de produtos em até 20 horas, fora do horário permitido pelo decreto.
Várias vezes os vendedores neste local são obrigados a abandonar local pelos fiscais e efectivos da polícia nacional impulsionados pela operação resgate que arrancou no ano antepassado.
Segundo Dário Domingos morador do bairro Calemba 2, o que está na base deste comportamento de algumas pessoas é a falta de honestidade por parte de alguns fiscais, que fazem cobranças ou pedem dinheiro de água pelas corridas dadas as “ zungueiras” e consequentemente voltam a devolver os produtos apreendidos, quando as encontram a comercializar em local não autorizado para venda.
A vendedora Joana Maria disse que sabe que não pode vender nos dias que o decreto presidencial não prevê, mas ela insiste em vender para acumular dinheiro para sustentar a família.
“Enquanto os outros estão em casa, proibidos pelo decreto de realizarem as suas vendas, eles e as suas famílias as arcas e as dispensas estão cheias, é por isso, ninguém viola essas leis só por desobediência, é a fome que nos faz violar.”, contou a vendedora Ana Maria.