Angola regista 73 novos casos e quatro mortes pelo novo coronavírus

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Os dados sobre o quadro epidemiológico do país, apresentados pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, dão conta que do total de casos das últimas 24 horas, registados nas províncias do Huambo, Benguela e Luanda, 37 são do sexo masculino e 36 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 04 meses e 65 anos.

No que se refere aos óbitos, foram todos registados em Luanda, capital de Angola, sendo quatro homens e uma mulher, com 51, 60, 66 e 69 anos.

“No entanto, 50 pessoas foram recuperadas hoje – sete na província do Bié e 43 em Luanda”, referiu Franco Mufinda.

Com os dados de hoje, o país lusófono soma 6.031 casos positivos, 212 óbitos, 2.685 recuperados, 3.134 ativos, dos quais 14 se encontram em estado crítico, 20 graves, 84 moderados, 425 leves e 2.591 assintomáticos.

Os centros de tratamento estão a seguir 534 doentes e nas últimas 24 horas, os laboratórios processaram 1.980 amostras, das quais 73 foram positivas, perfazendo o cumulativo de 110.865 amostras processadas até à data.

Franco Mufinda informou que o Ministério da Saúde autorizou seis laboratórios privados a processarem testes rápidos, nomeadamente as Clínicas Sagrada Esperança, Girassol, MediagCligestCentralab e CIDIL.

Segundo o governante angolano, estes laboratórios foram autorizados para apoiar a testagem serológica, que são testes rápidos, com o objetivo de facilitar as viagens nacionais.

“Isto a partir de segunda-feira, a população está convidada para recorrer aos serviços desses laboratórios”, disse, salientando que nem sempre será possível realizar-se o teste rápido, apelando às pessoas para que marquem com antecedência de pelo menos três dias.

pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e três mil mortos e mais de 36,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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