De acordo com uma nota à imprensa a que a TV BELAS teve acesso, nesta segunda-feira, esse montante junta-se a um outro de USD 100 milhões cedidos em 2019 pela “Development Finance Corporation” (DFC), entidade do Governo dos EUA, e renegociado em Maio deste ano.
O documento refere que o respectivo empréstimo envolve também financiadores historicamente ligados à Africell e novos players (intervenientes) com experiências comprovadas em mercados emergentes, estruturados pela empresa Gemcorp.
Segundo a nota, os dois empréstimos têm como objectivo apoiar os planos de crescimento dessa operadora de telefonia em África, designadamente o início da operação em Angola, previsto para o final deste ano, assim como tornar sustentável a sua estratégia de longo prazo.
Para o presidente da Comissão Executiva da Africell, Ziad Dalloul, citado no comunicado, o novo financiamento representa um compromisso renovado de longa duração da empresa com um grupo de parceiros financeiros internacionais estratégicos.
“Com este empréstimo, o nosso grupo empresarial garante a sua estratégia de longo prazo para África, nomeadamente o crescimento das nossas operações e a concretização dos objectivos comerciais que estabelecemos para cada um dos mercados em que já estamos presentes”, assegura a fonte.
Em Fevereiro de 2021, a Africell ganhou o concurso público internacional para a quarta licença universal de comunicações móveis em Angola, lançado pelo Governo angolano com o objectivo de reformar o sector e de contribuir para o maior desenvolvimento da sua economia.
A Africell conta com mais de 12 milhões de clientes, a nível de África, distribuídos em países como a Serra Leoa, Uganda, República Democrática do Congo e Gâmbia. Em Angola, deverá iniciar as operações em Dezembro do poresente ano.
Criada no Líbano, a operadora é administrada a partir da capital britânica e conta com vários parc eiros internacionais, perspectivando empregar, no País, 6.500 jovens angolanos, maioritariamente formados na área das Telecomunicações.
Nos últimos cinco anos, angariou 324 milhões de euros de entidades como a agência de investimento norte-americana US International Development Finance Corporation (USIDFC), dos fundos Gemcorp e Helios Investment Partners e da International Financial Corporation, que faz parte do Banco Mundial.
