GOVERNO AUTORIZA LOTAÇÃO MÁXIMA DOS VEÍCULOS MAIS OS TAXISTAS MANTÉM A GREVE

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A medida surge depois de uma reunião entre os membros da Comissão Multisectorial de Prevenção e Combate à Pandemia da Covid-19 e os representantes das associações dos taxistas angolanos.

O governo havia determinado a lotação, apenas a 50 por cento dos transportes públicos e privados colectivos, como uma das medidas para combater à propagação da Covid-19.

No entanto, os taxistas alegavam estarem a ser penalizados pelas autoridades em relação aos outros operadores do sector, mesmo apesar de o novo Decreto (em vigor desde 24 de Dezembro de 2021) impor um máximo de 50 por cento da capacidade dos transportes colectivos urbanos, interurbanos e inter-provinciais de passageiros.

Falando à imprensa no final da reunião, o coordenador da comissão, Francisco Pereira Furtado, adiantou que se trata de uma resposta do Executivo ao clamor da população que se debatia há alguns dias com dificuldades de locomoção em função da redução da lotação dos transportes de serviço de táxi.

Com esta medida, os taxistas suspendem a paralisação que havia sido agendada para a partir de segunda-feira, 10, manifestando o cumprimento das medidas do Executivo.

Segundo os representantes das associações dos taxistas angolanos,Liderados pelo presidente da ANATA Francisco Paciente, a greve não será suspensa enquanto o governo Angolano não cumprir com as 7 medidas que constam no caderno revindicativo, Francisco acusa ainda a TVZIMBO de estar informar inverdade, Francisco Paciente escreveu o seguinte na sua conta oficial da rede social facebook “ As inverdades da Tv-Zimbo e a paralisação dos taxistas na segunda-feira! Quem Suspende, é quem Convoca! São 7 pontos de reivindicação”. disse o presidente da ANATA

de recordar que os taxistas convocaram Paralização total dos serviços de táxis para o dia 10  de janeiro em Luanda, Benguela, Huila, Uige, K. Sul, Bengo, e Lunda norte.

Pelos motivos abaixo;
– Violação dos direitos económicos e sociais dos taxistas;
– Discriminação no cumprimento do decreto sobre Estado de calamidade pública entre táxis e autocarros;
– A não materialização até agora da profissionalização da actividade e da carteira profissional;
– A exclusão dos taxistas na políticas públicas, e o mau estado das vias.

 

 

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