Os argentinos não tiveram vida fácil e só garantiram a vaga para a final na cobrança das grandes de penalidades, durante a semifinal disputada frente a Colômbia na noite de terça-feira, já madrugada de 4ª feira em Angola. Após empate a um golo no tempo regulamentar, a classificação chegou nas penalidades graças a três defesas do guarda redes argentino Emiliano Martínez.
No tempo regulamentar, o golo da equipe dirigida pelo técnico Lionel Scaloni surgiu logo no início do jogo, marcado por Lautaro Martínez aos seis minutos, apôs mais uma assistência de Messi. Os argentinos, no entanto, não sustentaram, e consentiram o empate por Luís Diaz aos 60 minutos no estádio no Mané Garrincha.
Após o golo, os colombianos fecharam-se e Reinaldo Rueda orientou os seus comandados para o contra-ataque. Com mais posse de bola e espaço para jogar, a Argentina voltou a chegar com perigo a baliza de Ospina.
Aos 80’, Di María fez uma bela jogada, encontrou Messi dentro da área, que se livrou da marcação e chutou na trave. A bola ainda sobrou para Lautaro, que rematou contra o defesa Davinson Sánchez.
Apesar de as duas selecções terem criado chances antes do apito final, a etapa regulamentar terminou empatada. Nas grandes penalidades Martínez provocou os rivais e levou a melhor: defendeu as cobranças de Davinson Sánchez, Mina e Cardona. Apenas Borja marcou. Do outro lado, Messi iniciou com um belo golo, De Paul perdeu o segundo, mas Paredes e Lautaro converteram antes de Martínez defender a cobrança final de Cardona e garantir a Argentina na final.
Por outro lado a qualificação do Brasil para a final frente ao Peru, também sem foi sem grande brilho. Com uma atuação oscilante, a seleção canarinha venceu apenas por 1 a 0. Pouco, mas suficiente para decidir o torneio inesperadamente sediado em casa.
Depois de várias tentativas, o golo do Brasil aconteceu aos 34 minutos do primeiro tempo. Após um vacilo na saída da bola do Peru, Neymar ientrou na área, driblou Callens e tocou para Paquetá, que de primeira, rematou para o fundo da rede em grande estilo.
No segundo tempo, o Brasil visivelmente cansado, diminuiu a intensidade e o jogo caiu de qualidade. O Peru rondava a área de Ederson, mas teve dificuldades para criar chances claras de golo. O Brasil, no entanto, soube segurar o resultado até o apito final.
O Brasil está, pela segunda vez consecutiva, na final da Copa América, diferente de 2019, quando havia certa empolgação com a seleção, agora Tite e seus comandados chegam à decisão de um torneio que não queriam disputar, no meio de uma pandemia.
A rivalidade histórica entre Brasil e Argentina volta a pautar uma final de competição internacional de futebol. Pela primeira vez desde 2007, as equipas enfrentam-se na decisão de uma Copa América no próximo sábado (10 de Julho), no Estádio do Maracanã, a uma da manhã de Domingo em Angola.
A classificação dará mais uma chance a Lionel Messi de conquistar um título com a selecção adulta da Argentina. Considerado um dos melhores jogadores da história, Messi carrega o peso de chegar quase lá quatro vezes: perdeu três finais de Copa América, (para o Brasil em 2007; para o Chile, em 2015 e 2016) e uma final de Copa do Mundo, no mesmo Maracanã, em 2014, frente a Alemanha.
Diante das polêmicas envolvendo a realização da Copa América e com o presidente da CBF afastado, o Brasil aposta na união do grupo comandado pelo técnico Tite para conquistar o bicampeonato. Em 2019, a seleção brasileira foi campeã batendo o Peru por 3 a 1 no Maracanã.
