BRUNO VICENTE, O “CHEFÃO” NO PETRO DE LUANDA

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Tomás Faria está na Presidência do Petro de Luanda desde 2014. Desde que chegou ao cadeirão máxima do Clube procedeu profundas reformas, sobretudo a financeira.

Tendo em conta aos fortes apoios do principal patrocinador, a SONANGOL, o Petro atravessa actualmente uma das melhores fases, embora se diga que o orçamento disponibilizado ainda não satisfaz os objectivos.

Segundo fontes próximas a direção do Petro de luandas, O futebol é a principal modalidade. É a menina bonita dos olhos da direcção. Tomás Faria,  cansado das injúrias e insultos por nunca ter conseguido conquistar o Girabola, decidiu contratar Bruno Vicente, um cidadão português de 44 anos. Bruno Vicente trabalhou antes no Recreativo do Libolo por cerca de 3 anos, onde ganhou 3 campeonatos e outros títulos.

Tendo chegado no final da época 2020-2021, Bruno Vicente ainda viu Mateus Agostinho “Bodunha” a conquistar a Taça de Angola e a perder o campeonato da referida época.

Segundo a nossa fonte, Bruno Vicente passou a ser o braço direito de Tomás Faria, aliás,  foi por isto que acabou sendo contratado.

O Director Desportivo exerce uma grande influência sobre o Presidente que nos bastidores e corredores das “hostes” do Clube, já lhe são atribuídos vários apelidos como o “Manda Chuva”, o “Presidente Sombra”, tudo porque as decisões de Bruno Vicente têm tido grande impacto na equipa de futebol e na gestão administrativa do Clube.

Bruno Vicente trouxe quase uma entourage de compatriotas que constituem a equipa técnica e principais auxiliares do técnico adjunto.

Gozam de privilégios e influências. Jorge Pereira, fisioterapeuta é o responsável médico. É ele quem agora prescreve a dieta dos atletas. O nutricionista Baldo foi afastado e até quase despedido por ter informado ao responsável do Departamento de Reabilitação e Saúde Nelson Bolivar sobre a nova medida.

Segundo a nossa fonte, A época passada o Dr Nelson Bolivar lhe foi passado um “atestado de incompetência” quando Eddie Afonso após um choque com Vidinho viajou para Portugal por causa de um “rasgão” no sobreolho direito. Nelson Bolivar havia soturado o atleta, mas os compatriotas de Bruno Vicente enviaram Eddie para Portugal num período de cerca de 3 dias, alegando mau trabalho de Nelson Bolivar. Este profissional de saúde que está no clube há 10 anos deixou de fazer parte da equipa de futebol, e tem sido posto de lado dos principais casos de saúde de atletas.

A equipa de comunicação do Clube foi proibida de viajar com os jogadores no mesmo avião. Os técnicos desta área são sujeitos a viagens desagradáveis, deslocando-se de autocarro para algumas províncias e nas outras em voos comerciais. Ficam hospedados num outro hotel.

No estágio agora realizado em Portugal, o médico Bari não integrou a comitiva sem qualquer justificação plausível. Fontes internas adiantam que em caso de alguma emergência, o Clube pagaria os serviços de um médico privado.

As distintas áreas administrativas do Clube se subordinam à direcção por um conjunto de instrumentos internos, e quem não cumprir arrisca-se a um processo disciplinar, contudo o futebol é a única área que não obedece aos processos internos,

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