O FC Porto perdeu, por 2-3, em Turim, mas o FC Porto tomou posse dos quartos de final da Liga dos Campeões, graças ao resultado que trazia da primeira mão (triunfo por 2-1). Sérgio Oliveira subiu à categoria de ‘presidente’, após marcar os dois golos na casa da Vecchia Signora.
Resumo: O homem é do tamanho do seu sonho e o FC Porto, desde o primeiro minuto da eliminatória, acreditou que era possível rumar até aos quartos de final, e eliminar a toda poderosa Juventus. A entrada no Dragão foi arrebatadora e a de Turim não foi assim tão diferente.
Com a diferença de que a Vecchia Signora também entrou com as garras de fora, ao contrário do que tinha feito na Invicta, mas na sua casa também teve de levar com um dragão de chama infernal. Um FC Porto que foi avassalador no ataque, na etapa inicial, e que teve sempre em ponto de mira a baliza bianconera. Otávio, Corona, Zaidu e Taremi tentaram a sua sorte, porém acabou por ser Sérgio Oliveira, da marca dos 11 metros, a desbloquear o nulo.
Do outro lado acabou por ser Morata, por duas ocasiões, nos primeiros 45 minutos, a colocar à prova as luvas de Marchesín. Todavia, num duelo entre o flamenco e o tango acabou por ser o guardião do FC Porto a dançar melhor.
Todavia, os minutos iniciais da etapa complementar foram uma verdadeira tempestade para o FC Porto, que começou por sofrer o golo de Chiesa, logo aos 49 minutos, para momentos depois Taremi ser expulso. Dois cartões amarelos ao iraniano, no espaço de dois minutos, o segundo por ter pontapeado o esférico depois do árbitro apitar, que foram fatais para um dragão que sofreu a bom sofrer.
Chiesa, outra vez ele, restabeleceu a igualdade na eliminatória. E depois disso foi uma sucessão de remates da Vecchia Signora, que teve em Cuadrado a soberana ocasião para desfeitear a igualdade na eliminatória. A barra negou já nos descontos o golo bianconero, numa etapa complementar em que Sarr e Marega ainda espreitaram o golo azul e branco.
No prolongamento começou por ser Marega a espreitar o empate, mas o golo acabaria mesmo por chegar, e sorrir aos azuis e brancos. De livre direto, e por Sérgio Oliveira. Pouco tempo houve para festejar, já que Rabiot voltou a marcar e prolongou o sofrimento até ao soar do gongo. A baliza de Marchesín acabou por não ser arrombada e a felicidade foi mesmo portuguesa. Dragão nos ‘quartos’ e com mais 10,5 milhões de euros no cofre.
