Numa ronda efectuada nesta quarta-feira, pela ANGOP em malanje, nos principais estabelecimentos de venda de bens alimentares dos mercados da Xawande, Catepa e do Ritondo, constatou-se uma variação dos preços em relação aos meses de Março e Abril.
A título de exemplo, o saco de arroz de 25 quilos, que custava 11 mil kwanzas, está agora a ser comercializado 7 mil e 500, enquanto o saco de açúcar de 50 quilos sai agora a 19 mil e 800 kwanzas, contra os 23 mil anteriores, a caixa de óleo alimentar de 12 litros, antes 16 mil, agora 12 mil kwanzas.
Já o saco de farinha de trigo de 50 quilos está fixado em 19 mil e 500, face os 21 mil e 500 dos dois últimos meses e a caixa de massa alimentar, passou de 4 mil e 600 para 4 mil kwanzas.
Tal tendência de baixa verifica-se também nos frescos, sendo que a caixa de coxa de frango que antes custava 9 mil, atualmente ronda a 7 mil e 500 kwanzas, o peixe carapau está a ser comercializado a 23 mil, contra os 27 mil, a sardinha 8 mil, contra os 14 mil anteriores, ao passo que a costeleta de porco custa 12 mil, contra os 16 mil kwanzas.
Entretanto, as donas de casa mostram-se satisfeitas com a redução os preços dos produtos e realçam que, com isso, o fenómeno “sócia”, que consiste na junção de valores entre duas ou mais pessoas para aquisição de bens, vai sendo cada vez menos patente.
A funcionária pública Maria Domingo disse que a baixa dos preços está a permitir diversificar a dieta alimentar e a “desafogar” as despesas de casa.
A mesma opinião tem a cidadã Lourdes Francisco, que apelou para contínua adopção de estratégias tendentes a redução dos preços, com vista a tirar as famílias do “aperto” que enfrentavam nos meses anteriores.
Por sua vez, a trabalhadora doméstica Quintinha Gonçalves entende que, tal como nos produtos da cesta básica, o Executivo devia traçar estratégias para baixar os preços dos materiais de construção, que nos últimos tempos tende a aumentar.