SONANGOL TORNOU-SE MAIS ÁGIL COM PROGRAMA DE REGENERAÇÃO O SEGUNDO O SECRETÁRIO DE ESTADO DO PETRÓLEO E GÁS EM ANGOLA

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José Barroso refere que o processo de regeneração viu surgir uma Sonangol mais ágil e melhor preparada para implementação de projectos e programa  no Upstream(exploração, perfuração e produção),  midstream (refinação) e downtream (transporte, distribuição e comercialização),  no quadro da migração de grande parte dos seus activos  “não core”.

Intervindo na conferência de imprensa, promovida no quadro do 47º aniversário da petrolífera nacional, indicou que o mesmo processo permitiu redefinir o modelo de organização da empresa, que aposta numa visão empresarial, enquanto se prepara para a dispersão de parte do seu capital em bolsa, pautando pelas melhores práticas internacionais.

“ Estamos convictos que o impacto que a nossa petrolífera nacional teve e como continuar a ter na implementação e desenvolvimento de projectos sócios económicos em vários domínios na economia é único e merece um devido destaque”, reconheceu o responsável.

O responsável ainda entende que a reestruturação do sector petrolífero, que se assiste nos últimos anos, direccionou o foco da Sonangol para o exercício da sua actividade em toda a sua cadeia de valor do sector, a nível nacional, com visão   nacional e internacional, alicerçada na estratégia do Executivo angolano  para a consolidação da fileira do petróleo e gás.

Lembrou  que no upstream a empresa nacional aprovou e deverá primar pela  implementação da estratégia de exploração e produção,  com  o objectivo de aumentar para 10%, até 2027,  a sua quota operada, actualmente na ordem dos 2%.

Nesta senda, acrescenta, a Sonangol terá de investir na exploração e desenvolvimento em novos campos,  quando  continua a produção e a revitalização  dos campos de petróleo e gás existentes dos blocos já operados.

No domínio do midstream e Dowstream, realça  o envolvimento da  Sonangol em projectos de refinação  que  visam materializar a estratégia do Executivo , para  atingir a auto-suficiência de combustíveis até o ano de 2027.

Para o efeito, conta-se com as refinarias de Cabinda, Soyo  e Lobito, depois de inaugurado, em meados de 2022, o Complexo de Refinação da Luanda  com a capacidade para 1,5 milhão de barris/dia.  

José barroso aponta  outros feitos da petrolífera nacional, como o aumento da capacidade de armazenamento  de combustíveis com a execução do projecto do Teminal Oceânico da  Barra do Dande, que prevê  arrecadar  mais de 580 mil metros cúbicos, na sua primeira fase. NE/AC

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