Para as eleições gerais Angolanas em 2022, Abel Chivukuvuku revelou-se hoje, a favor de participação de provável coligação de partidos da oposição, sendo esse o tema defendido por uma sociedade Civil.
bel Chivukuvuku, que luta pela legalização do seu novo projeto político, denominado PRA-JA Servir Angola, participou hoje de uma mesa redonda virtual, promovida pela organização internacional Friends of Angola (FOA), sobre o registo do projeto PRA-JA Servir Angola e o processo democrático em Angola.
Segundo Abel Chivukuvuku, tem sido abordado nesse sentido, desmistificando a ideia de que apenas aceitaria um cargo de liderança.
“Há uma perceção que ou o mano Abel é presidente ou não aceita mais nada, mas não tem nada a ver. Eu não fui presidente da UNITA [União Nacional para a Independência Total de Angola, maior partido da oposição] e participei na vida da UNITA durante mais de 30 anos”, referiu.
O político angolano, que liderou até fevereiro de 2019 a Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), a segunda força política da oposição, que criou em 2012, conta que haja um espaço de participação.
Abel Chivuvkuvuku frisou que defende a ideia e não tem a preocupação de “quem passe à frente”:”Se isso ajuda o país, contribui para melhorar a qualidade dos processos políticos”.
“Por que não fazer. É o que eu já defendi, o fundamento da nossa participação tem que ser a motivação, se a nossa motivação é contribuir o importante é que vejamos entre nós todos, quem está em melhores condições, se é o Adalberto [líder da UNITA] que passe à frente, se é o Ngonda [líder da Frente Nacional de Libertação de Angola] que passe à frente, se é o Justino [Bloco Democrático] que passe à frente, se é o Abel que passe à frente”, considerou.
O político disse que tem partilhado sobre esta matéria a sua reflexão, contribuído com o seu pensamento e vê que Angola “não devia se fechar a uma possibilidade desse tipo”.
“Desde que os propósitos sejam Angola, desde que o propósito não seja só ter um lugar como deputado, um lugar como ministro”, indicou, salientando que já deu mostras que não são esses os seus intentos.