O líder do maior partido na oposição disse, esta segunda-feira, no acto político que encerrou a campanha, que vai transformar a cidade de Luanda em região metropolitana especial, com poderes políticos, capacidades e orçamento próprio, a fim de resolver os problemas de cerca de sete milhões de habitantes.
Adalberto Costa Júnior falava à militantes, amigos e simpatizantes, que acorreram ao acto, que movimentou o município do Cazenga, em Luanda. Acrescentou que é preciso ter coragem para implementar esta e outras reformas. “O país precisa com urgência de fazer reformas, só através deste processo é que será possível combater os problemas sociais, económicos e outros, que o povo enfrenta”, afirmou.
O candidato a Presidente da República pela UNITA disse que a campanha eleitoral foi uma das melhores provas. “Estamos extremamente satisfeitos, principalmente pela forma como o povo respondeu aos nossos apelos nos comícios. Fomos ouvidos, estamos a encerrar a campanha evitando provocações”, realçou que os actos políticos de massas decorreram num ambiente de festa, tranquilidade e carregados de esperanças, fazendo votos para que tudo termine bem.
Sobre o manifesto eleitoral apresentado, Adalberto Costa Júnior reiterou, caso seja eleito Presidente de Angola, que vai realizar um ciclo de revisão Constitucional, para introduzir a eleição directa do Presidente da República e a realização das autarquias locais.
Segundo o líder do Galo Negro, todas as reformas anunciadas vão contribuir para aproximar os governantes aos governados, e diminuir a pobreza, o desemprego e combater outros problemas sociais. “Vamos diminuir os poderes do Presidente da República e responsabilizá-lo pelos seus actos”, revelou.
Em continuidade, reafirmou que a UNITA vai potenciar os parques industriais, pólos de desenvolvimento, para torná-los motores com capacidade de trazer riqueza, combater o desemprego, a pobreza e uma economia dinâmica para que as famílias angolanas possam viver da melhor forma”. O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, voltou a afirmar que vai colocar a educação como o aliado mais poderoso para o desenvolvimento e desafios do futuro. “O governo da UNITA vai cumprir com os protocolos que Angola tem assinado, sobretudo com a SADC”, frisou, tendo mencionado que este órgão atribuiu para a educação 20 por cento do Orçamento Geral do Estado e para a saúde 15 por cento.