A greve dos médicos retomada recentemente e a dos professores do ensino superior em marcha há mais de um mês, as quais se juntam a dos enfermeiros e dos funcionários do Tribunal Supremo, mereceram na passada quinta-feira, 24, a atenção do Grupo Parlamentar da CASA-CE, durante a 3.ª Reunião Plenária Ordinária da Assembleia Nacional.
Atento à justa reivindicação dos grevistas e olhando para o superavit resultante da alta do preço do barril de petróleo no mercado internacional, fixado acima de 100 USD há mais de 1 mês, o Grupo Parlamentar da CASA-CE, na voz do seu Presidente, Alexandre Sebastião André, pediu ao Executivo diálogo e flexibilidade nas negociações com os médicos, professores do ensino superior, enfermeiros e funcionários do Tribunal Supremo, em greve.
A partir da tribuna do poder legislativo, em Luanda, Alexandre Sebastião André solicitou, em declaração política, maior atenção do Executivo ao sector social, o mais sofrível no que a alocação de receitas do OGE diz respeito, tendo atrelado a sua solidariedade à necessidade imediata de se submeter o OGE/2022 à revisão, cuja prioridade deverá ser vertida para o sector social, o mais empobrecido nos últimos 15 anos, em Angola.
Ainda na senda dos apelos ao poder Executivo, o Líder do Grupo Parlamentar da CASA-CE solicitou, igualmente, às autoridades competentes a prorrogação do prazo de actualização do registo eleitoral oficioso, a julgar pelas enormes enchentes que se assistem nos BUAPs, muito, também, por culpa da insuficiência humana, técnica e logística colocada à disposição MAT, desde o início do processo cujo término acontece já amanhã, 31 de março. “Não vamos colaborar para uma abstenção sem igual,” advertiu Alexandre Sebastião André, o chefe da Bancada Parlamentar da CASA-CE.
