HÉLDER PITTA GRÓZ, DIZ QUE ANGOLA JÁ SOLICITOU A COOPERAÇÃO INTERNACIONAL, PARA LOCALIZAÇÃO E APREENSÃO DE BENS DA “OPERAÇÃO CARANGUEJO” NO EXTERIOR DO PAÍS.

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Segundo o Procurador-Geral da República, ainda não é possível quantificar a totalidade dos bens, uma vez que existe a possibilidade de alguns estarem registados fora do país.

“Há bens que estão aqui em Angola e outros no exterior do país. Já accionamos a cooperação internacional para ajudar-nos na identificação e localização desses bens, a fim de serem apreendidos”, sublinhou Pitta Gróz.

Segundo o magistrado, que falava à imprensa, à margem de um encontro sobre o fenómeno da vandalização dos bens públicos, ainda é prematuro falar do tempo de desfecho deste caso, podendo as investigações serem retardadas pelo facto de existirem bens fora do país.

Por outro lado, disse que a PGR não emitiu, até ao momento, qualquer interdição de saída aos oficiais supostamente implicados na “Operação Caranguejo”. Sublinhou, no entanto, que, enquanto militares, os mesmos não podem deixar Angola sem autorização.

Hélder Pitta Gróz aventou a possibilidade de existirem mais implicados e colaboradores do major Pedro Lussati. “Acredito que ele não fez sozinho. Pode ter mais alguém”, declarou.

Reafirmou que a PGR, em parceria com os Serviços de Segurança e de Investigação Criminal (SIC), continuam a investigar o caso, para clarificar a forma como vários bens foram constituídos pelo major Lussati, adiantando que já há alguns avanços nas investigações.

Ao abrigo da Constituição da República, todo o cidadão goza do direito de presunção de inocência e só pode ser considerado culpado depois de condenado.

 

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