INQUÉRITO DA ANGOBARÓMETRO DA VITÓRIA A UNITA NAS ELEIÇÕES DE 2022

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Um inquérito da empresa AngoBarómetro, especializada em sondagens, conclui que, o maior partido na oposição, conta com a preferência dos eleitores com 58,17% , contra os 35,17% do MPLA de João Lourenço, resultados que “reflectem a percepção dos inqueridos quanto à alternância política em 2022”. Em terceiro lugar, posiciona-se a Casa-CE de Manuel Fernandes com 3,56%, muito próximos dos 3,1% do PRS. Já a FNLA, que tem à testa Lucas Ngonda, não tem o apoio mínimo suficiente para se manter na Assembleia Nacional, quadro justificado com “a crise permanente que assola o partido de Holdem Roberto”.
Os resultados em causa , foram apurados entre 1 e 9 de Agosto, num universo de 1.632 inqueridos, que mostra um avanço da UNITA de oito pontos percentuais, face aos dados do inquérito de Fevereiro do ano em curso.
E por outra, o MPLA quebra em dois pontos percentuais, segue-se a Casa-CE. que é “fortemente” penalizada na preferência dos eleitores, ao consentir um recuo de 50 pontos percentuais, em apenas seis meses.
No estudo feito pela AngoBarómetro, o enfraquecimento da Casa-CE, é explicado pela perda das suas “figuras emblemáticas”, após os actos sucessivos de destituição de Abel Chivukuvuku e de André Mendes da presidência e da suspensão do Bloco Democrático. Mais estável mantém-se o PRS de Benedito Daniel que, com os 3,53% apurados em Fevereiro, consente um ligeiro recuo de 0,43 pontos percentuais.
Reafirmando Luanda como “a praça política de maior importância” e cujos residentes “são mais participativos e críticos em relação ao Executivo”, o inquérito abordou angolanos acima dos 18 anos, 93% dos quais do sexo masculino e 7% do sexo feminino.
A faixa dos 26 a 35 anos foi a mais participativa com 33,99%, secundada pelo grupo dos 36 a 45 anos que reclamou 29,06% das respostas. Pelo meio posicionou-se a faixa dos 56 anos ou mais com 17,73% e, no outro extremo, os segmentos dos 46 a 55 anos e dos 18 a 25 anos representaram respectivamente 13,30% e 5,91% dos participantes.
A empresa já apresentou também um levantamento sobre a “revisão pontual da Constituição”, reprovada por 60% dos angolanos, e outra sobre a popularidade das lideranças políticas que colocou Adalberto Costa Júnior à frente com 40% das preferências, seguido de João Lourenço (38%) e Abel Chivukuvuku com 17%.
fonte: valor económico

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