JOÃO LOURENÇO SATISFEITO COM DESEMPENHO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL ANGOLANA

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Em entrevista colectiva a órgãos de comunicação públicos e privados, o Chefe de Estado reiterou estar orgulhoso com o desempenho da Comunicação Social.

“Estou satisfeito, temos uma boa Comunicação Social que muito nos orgulha. Assim como outros sectores do país, que também ainda não atingiram a perfeição, pois é um processo longo, mas que algum dia vamos ter a Comunicação Social que o país realmente merece”, arrematou.

Actualmente, a Comunicação Social está numa fase de transição, lembrando que durante década no país só funcionavam órgãos públicos.

Sobre a TV Zimbo, informou tratar-se de recuperação de activos, no âmbito de um processo em curso conduzido pelo Estado angolano. Neste âmbito, garantiu que o Estado vai acabar por cumprir aquilo que prometeu e retirar esse órgão da sua esfera.

Informou haver outros bens igualmente recuperados no âmbito da luta contra a corrupção que, por razões de vária ordem não foram ainda reprivatizados.

De um total de 180 países e territórios avaliados pela organização parisiense de defesa da liberdade de imprensa, Angola ocupa o 99.º lugar, com 55,17 pontos. Em 2017, ocupava o 125.º posto.

Após 2017, ano do início das funções do Presidente da República, João Lourenço, na sequência das eleições gerais desse mesmo ano, o país conheceu o seu maior salto nos dois anos seguintes (2018 e 2019), pulando 12 degraus.

Em termos mais concretos, registou um crescimento de 7,5 pontos percentuais no seu indicador da qualidade da liberdade de imprensa e fechou o ano 2020 com 66,1 pontos.

Na altura, a opinião geral foi quase unânime em encarar tais desenvolvimentos como corolário da abertura ensaiada nas primeiras horas da nova era, cujos resultados, então promissores, mereceram amplo reconhecimento tanto a nível interno como externo.

Com efeito, Angola saiu do 121.º lugar alcançado em 2018 para o 109.º no ano seguinte, antes de ocupar, sucessivamente, as posições 106.ª, em 2020, e 103.ª, em 2021.

A nível da “Lusofonia africana”, Angola foi o único país que subiu no ranking. A Guiné-Bissau perdeu cinco lugares e Moçambique um, enquanto Cabo Verde manteve a posição.

 

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