A eleição ocorreu durante o I Congresso Ordinário do partido, durante o qual foi aprovada a estratégia para enfrentar as eleições de Agosto próximo deste ano.
Quintino Moreira comprometeu-se em trabalhar para o bem-estar dos angolanos e advogou a necessidade da APN mudar a sua estratégia de actuação, sendo mais aberta à inclusão de cidadãos independentemente da sua filiação partidária.
Defendeu a democracia interna do partido, de modo a garantir a livre escolha de seus dirigentes em eleições periódicas, e a disciplina partidária, a fim de assegurar a unidade de acção programática, como directrizes fundamentais da organização e funcionamento da APN.
De igual modo, ressaltou o papel do sistema democrático, construído na base do confronto de ideias, propostas e programas que permitem ao povo fazer a melhor opção política para a nação.
“Para serem transparentes e democráticas, é preciso que as eleições reflictam a vontade do povo”, disse, prometendo que combater a corrupção e a impunidade caso ganhe o pleito eleitoral.
Nesta vertente, anunciou que vai processar o deputado Makuta Nkondo, da CASA-CE, pelo facto de o mesmo, em declarações recentes a um órgão de comunicação social, ter acusado a APN de estar ao serviço do MPLA.
Por outro lado, afirmou que a o seu partido irá trabalhar no sentido da criação de condições para que haja uma maior aproximação da polícia ao cidadão.
Manifestou também a abertura do partido ao ingresso de todos os cidadãos nacionais que queiram fazer parte da lista da APN nas próximas eleições gerais.
Durante o Congresso, foi também eleito o novo Comité Central do partido, composto por 315 membros.
