Os bispos católicos apelam reabertura das igrejas em Luanda e Kwanza Norte em
comunicado tornado público.
Os prelados católicos esperam ver no decreto presidencial nº 212/20 de 7 de Agosto que
actualiza as medidas decretadas no âmbito situação de calamidade pública pelo decreto
p residencial nº 184/20 de 8 Julho, reconsiderada a deliberação de intenção do culto
público dos fies, o que infelizmente não ocorreu.
“Notamos com estranheza e apreensão a desproporcionalidade de medidas quando se
mantêm em funcionamento na província de Luanda o comercio de bens e serviços artigo
nº 17 do actual decreto presidencial, restaurantes e similares artigo 18, mercados e
venda ambulante e de artesanato artigo 19, os museus, teatros, as mediatecas e
bibliotecas e é permitida a realização de feiras de cultura e arte, bem como de
exposições em espaços públicos ou privados, sendo obrigatório o uso de máscara facial
e a observância de regras de biossegurança e de distanciamento físico como reza o
artigo 21 do diploma sitado”, diz o comunicado.
O comunicado ainda faz menção desde o início da declaração da pandemia, com
finalidade de cuidar a vida espiritual de todos os fies, a Conferência Episcopal de
Angola e São Tomé (CEAST) preparou um protocolo com as medidas de biossegurança
a serem observadas nas celebrações litúrgicas, reuniões e demais actividades paroquiais
que de longe ultrapassa o que observamos diariamente nos mercados, grandes
superfícies comerciais, transportes públicos e outros locais.
Por outro lado os responsáveis da igreja católica em Luanda e no Kwanza Norte dizem
não compreender, pois, como os mesmos cidadãos podem frequentar com regularidade
restaurantes, bibliotecas teatro, servir-se dos mesmo transporte público e entretanto
estão impedidos do culto religioso e em alguns lugares até com excesso de zelo na
aplicação das medidas.
Os pastores da igreja católica pediram aos fies para se manterem perseverantes na
oração e firmes na esperança, virtudes que sempre caracterizaram já no passado em
tempos difíceis.
