Após sensivelmente um mês da retoma das aulas no ensino superior, professores observam, a partir de hoje, segunda-feira, uma greve geral por tempo indeterminado, por alegado incumprimento dos pontos constantes no caderno reivindicativo apresentado ao Ministério, em 2018.
No caderno reivindicativo entregue ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, os docentes reclamam a realização de eleições nas instituições do ensino superior, revisão da massa salarial, reposição de subsídios, seguro de saúde, melhoria das infra-estruturas e Fundo de Investimentos Científicos para unidades orgânicas e universidades públicas e privadas.
Reclamam ainda a regularização da dívida pública, o processo de provimento administrativo excepcional e a formação contínua dos professores.
Apesar do instrutivo deliberado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Superior “SINPES” observou-se também, nalgumas instituições de ensino a aplicação de exames por alguns professores que já haviam marcado provas para a data em referência.
Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Superior, Eduardo Peres Alberto, estão abertos a discutir as propostas salariais em função da resposta do Executivo que propõe um aumento de seis por cento ao contrário do 70 por cento desejado pela classe.
O responsável entende que os salários do ensino superior contribuem para a falta da qualidade neste subsistema de ensino em Angola.