O que tenho, verificado, desde que se decretou o Estado de Emergência e Calamidade Pública no nosso pais define três dias de venda em cada semana, nos mercados formais e informais bem como a venda ambulante, a maior dos vendedores insistem em violar as regras do decreto.
A situação acontece em muitas ruas invadidas e transformadas em pracinhas, quase em todas as pedonais tornou local preferido para comercialização de diversos produtos por algumas pessoas.
O que leva muitas zungueiras nas ruas de Luanda, depois do executivo angolano ter feito anuncio da circulação comunitária da Covid-19.
Penso que quanto maior é o grau de desestruturação social, maior é a possibilidade dos indivíduos procurarem soluções de sobrevivência a partir de esquemas pessoais.
O estado de pobreza extrema o que estão sujeitas grande parte da população angolana, a crise económica e financeira, o desemprego e a ausência de políticas do Estado para dirimir a precariedade social, faz com que muitas angolanas corram ao sector informal, na sua maioria as mulheres.
Quotidianamente surgem novas actividades, traduzido a importância e a dinâmica deste sector para muitos angolanos, que procuram nele “zungar” soluções para vários dos problemas sociais que enfrentam.
Mas será que é correcto arriscar a vida para obter o pão de cada dia? Para muitos é correcto, pois não vejam outras soluções. O que Estado deve fazer?
É preciso que o Estado criar as condições propícias para a retirada dos nossos irmãos (as) da rua, não a base de força, pelo contrário, deve-se lhes dar a oportunidade de concretizar os objectivos e perspectivas de vida, Criando oportunidade de emprego que os signifique, onde há condições e ambiente de trabalho adequados, e uma remuneração condigna.
Por: Nzinga André
