Mais uma jogada da cúpula do sistema táctico “ vale tudo”, resultou em auto golo à favor dos insistentes e contra o futebol angolano, que neste sábado 19 de Junho registou mais uma chocante violação “sexual” a extensa família do desporto rei.
Esta provado que nem clubes, muito mesmos associações provincial, mandam e decidem o rumo do futebol nacional, estas servem apenas para a hora do voto viciado ou fulanizado, cujos custos são normalmente grandes e as despesas ultrapassam a barreira de 4 anos de mandato.
O prejuízo e a fatura que se esta á imputar ao futebol angolano, com marcas assassinas, vão certamente deixar feridas profundas, cicatrizes visíveis a olho nu, para ás quais, não haverá solução nem tempo para tapar ou esconder ás marcas duma invasão a pureza do verdadeiro e solene futebol.
Dar crétido ao que se esta a assistir é o mesmo que apresentarmos a uma instituição o Bilhete de Identidade ou registo Criminal para os devidos efeitos com data de emissão de um fim de semana ou feriado.
É público, um despacho datado de 18 de Junho, sexta feira e que entre outros diz em rodapé, registe e notifique. Se bem interpretado, embora a escrita não seja no nosso saber a correcta, dever-se-ia dar a conhecer ás partes á decisão, coisa que segundo apuramos não foi feita a parte aludida no documento como requerente.
Além do mais é de nosso conhecimento que o documento deu entrada na FAF ás 16 horas, logo, fora do horário normal de expediente, visto que a função publica labora até ás 15 horas.
Desde logo, pode-se perceber que todas essas manobras que levaram a esconder dos interessados, um documento com interesse público, e que por isso, devia chegar a média no dia da sua emissão, faz suspeitar dos propósitos desta posição, assim como da rapidíssima capacidade de, de um final de tarde para uma manha seguinte serem criadas condições para tomada de posse.
Os actos registados, não são mais do que, um atestado de incompetência ás mentes conscientes e os cérebros dos agentes do futebol desta pátria que se chama ANGOLA.
Acreditamos que haverão novos capítulos na sena, pelo que resistir a verdade é adiar e até agravar um fim de que há certeza, como é a vida.
O futebol chegou a altura em que disse que não queria mais Blatter na FIFA, fez o mesmo com Platini na UEFA, na CAF o quadro não foi diferente. Hayatou e Ahmad Ahmad tiveram que deixar os cargos que não são eternos.
Apetece questionar: Porque será que na FAF a insistência de permanecer no posto não respeita, sequer a dignidade da pessoa humana? Os meios podem valer a chegada ao objectivo, mas o fim não escapará.
SERVIR O FUTEBOL COM VERDADE, URBANIDADE E HUMILDADE.
