Ernesto Muangala reagia à acusação do secretário local da UNITA, Domingos Oliveira, que diz ter o MPLA orientado militantes das suas organizações juvenil (JMPLA) e feminina (OMA) realizarem, na semana transacta, passeatas nos dias e locais em que iriam ocorrer as actividades políticas de massas da UNITA, orientadas pelo seu candidato a Presidente da República, Adalberto Costa Júnior.
Segundo o responsável da UNITA, que falava em conferência de imprensa, os dirigentes do MPLA teriam orientado igualmente o encerramento das bombas de combustível e reservas de quartos de hotéis e similares, com o propósito de dificultar o abastecimento de viaturas e a acomodação da delegação do seu partido.
Em reacção, Ernesto Muangala considerou falsas e sem fundamento as acusações, uma vez que o seu partido não é proprietário das unidades hoteleiras e dos postos de abastecimento de combustível.
“O MPLA não precisa inviabilizar actividade de qualquer partido para ganhar as eleições, porque nós não nos preparamos para isso apenas em períodos de campanha”, realçou.
Para o pleito de 24 deste mês, o país tem registados 14 milhões e 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 na diáspora, e oito formações políticas concorrentes (APN, PHA, PRS, P-NJANGO, FNLA, MPLA, UNITA e CASA-CE).
Nas eleições de 2017, a UNITA na Lunda Norte elegeu um deputado, dos cinco possíveis do círculo provincial, e o MPLA conseguiu eleger quatro.