O Histórico, e politico da UNITA Lukamba Paulo Gato, Sai em Defesa do seu Presidente Adalberto Costa Júnior.

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Quando em 2003 a UNITA decidiu assumir-se como um partido aberto à sociedade com processos internos transparentes e democráticos, foi uma opção que sabíamos tinha imensas exigências nos planos político, jurídico e ético.

Eu fui o Presidente do já histórico XIII CONGRESSO da UNITA de 2019 e
nos nossos Congressos as normas estatutárias são para ser rigorosa e escrupulosamente cumpridas.
Todos os candidatos estavam em situação regular de acordo com o relatório da Comissão de mandatos.
Ao candidato ACJ foi exigida para além da documentação que consta nos estatutos do partido, uma certidão de renúncia da nacionalidade portuguesa adquirida a um momento dado do seu percurso.
Só depois de apresentada a referida certidão, em boa e devida forma, foi a candidatura do militante Adalberto Costa Junior, validada pela Comissão de mandatos do Congresso.
A UNITA preveniu-se atempadamente exactamente porque examinou todos os cenários que seriam susceptíveis de perturbar a sua normalidade institucional.
Venham outros argumentos de razão para combater a UNITA porque este não tem sustentação legal.
O interessante nisso tudo para mim é constatar que afinal há ideias, há iniciativas mas devíamos usar essa criatividade para equacionarmos os inúmeros problemas que os angolanos enfrentam no seu dia a dia.
Uma criatividade que só se manifesta no sentido negativo, destrutivo isso nas nossas aldeias você é de imediato conotado como Onganga…
Usemos os nossos dotes em matéria de criatividade pela positiva para resolvermos os problemas básicos que são transversais à toda a sociedade angolana como os da reconciliação nacional, o resgate dos valores morais e os que configuram a nossa idiossincrasia, a probreza e suas consequências, o sistema nacional de saúde e educação, os problemas com o de Kabinda, Lundas e tantos outros que são estratégicos e estruturantes para qualquer sociedade.
As lutas pelo controlo do poder não devem ofuscar a visão de quem dirige. Quem lá estiver deve empenhar-se com todas as suas forças, meios disponíveis e sobretudo vocação pata de facto resolver os problemas ligados à existência material e espiritual dos cidadãos.
Afinal o julgamento e a avaliação do desempenho da liderança do país cabe à população de cinco em cinco anos.
Ainda temos cerca de um ano para quem governa mostrar trabalho.
Não nos desviemos do foco e da grande expectativa de todos por dias melhores.

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