Petrolíferas recebem garantias de colaboração com as autoridades angolanas

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A informação foi avançada, à imprensa, pelo director-geral da ExxonMobil, Andre Kostelnik, no final da audiência concedida pelo Chefe de Estado aos representantes da organização. O gestor adiantou que o encontro serviu, também, para se passar em revista as questões relacionadas com os progressos alcançados nos últimos anos, desde o último encontro que tiveram com o Presidente da República, em Outubro de 2017. 

“Discutimos questões inerentes aos nossos negócios, à indústria, bem como, também, saber como esta indústria pode trabalhar para o benefício de Angola e do seu povo”, frisou. Foram, igualmente, analisados, os desafios emergentes da pandemia da Covid-19, bem como o impacto que a crise está a provocar à indústria petrolífera, de uma maneira particular, e na da população, de um modo geral.

Andre Kostelnik, que falou em nome da organização, referiu que o impacto geral da Covid-19 nas actividades das petrolíferas “é impossível de ser quantificado por, de momento, ser incerto”. Entretanto, para dar volta ao cenário, disse terem aumentado a eficiência através do trabalho, de colaboração e engajamento permanente com o Governo, que permitiu gerir os riscos e manter os níveis de produção já alcançados.

“Essas medidas é que fizeram com que a actividade permanecesse viva, ao ponto em que nos encontramos actualmente”, realçou. Segundo o gestor, para manter tais níveis tiveram, também, de desenvolver um esforço bastante significativo, que passou por enfrentar vários desafios apresentados pela Covid-19. 

“Mas, também, não nos devemos esquecer que o número de 1.2 milhões de barris/dia tem a ver com as quotas da OPEP a que Angola também subscreveu”, esclareceu, referindo-se aos níveis actuais de produção de crude no país.  O director-geral da ExxonMobil ressaltou que, um dos constrangimentos registados no sector, provocado pela Covid-19, tem a ver com a demora na tomada de decisões de negócios, bem como na redução da actividade de perfuração e, como tal, postergou outras oportunidades de investimento.

“E, certamente, essas oportunidades só poderão ser recuperadas à medida que a actividade económica começar a recuperar-se a nível mundial”, vaticinou. ACEPA garantiu continuar a trabalhar em colaboração com o Governo angolano, tal como já o fiz no passado, a fim de se encontrarem soluções que possam dar lugar a mais investimentos no sector petrolífero.

A Associação das Companhias de Exploração e Produção de Angola (ACEPA) é uma organização integrada pela Total, BP, Chevron, ENI, ExxonMobil, Angola LNG, Sonangol Pesquisa e Produção, Equinor, Somoil e Pluspetrol.

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