Nos últimos tempos o índice de criminalidade em Luanda tem vindo a aumentar em vários bairros da cidade capital.
O combate à criminalidade em Luanda não tem sido fácil para a polícia nacional por causa de vários grupos de marginais que tiram o sono a sociedade da capital do país.
Por falta de uma cultura de denúncia pública, muitos crimes cometidos na capital angolana ficam fora do controlo das autoridades, juntando-se, a este fator, dificuldades no acesso aos bairros periféricos, onde a falta de iluminação pública e frágil patrulhamento de proximidade.
A polícia tem encontrado vários obstáculos para combater a criminalidade e garantir a proteção dos cidadãos. Mesmo assim, tem desmantelado vários grupos de marginais e apreendido armas de fogo e reconhece haver ainda muito trabalho para tornar a cidade de Luanda uma das mais seguras do continente.
De acordo com especialistas em segurança pública, para o efetivo combate ao crime em Luanda, deve-se reforçar o patrulhamento nas ruas e criar condições objetivas para se desmantelar com maior celeridade os grupos de marginais.
Ainda mesma senda sobre o combater a criminalidade, a ideia partiu do ex-administrador do Sambizanga Tomás Bica e com ajuda de jovens voluntários residentes no sambizanga criarem um grupo denominado `´turma do apito´´ com objetivo de combater aos elevados números de assaltos, violações, furtos, roubos e também servir de alerta a população quando acontecer caso do género.
Os mesmos estão a organizar-se para serem distribuídos em todos os municípios da cidade capital para ajudar a polícia nacional a combater contra esta ação reprovável ao ambiente social.
De realçar que a província de Luanda é constituída por nove municípios, designadamente Luanda, Icolo e Bengo, Quiçama, Cacuaco, Cazenga, Viana, Belas, Kilamba Kiaxi e Talatona, onde as zonas com maior número de criminalidade são: Cacuaco, Cazenga, Viana, Talatona e Kilamba Kiaxi.