VIADUTO DA SAMBA ABERTO PARA MELHORAR O ACESSO À BAIXA DE LUANDA

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A obra foi inaugurada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, na presença do ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares de Almeida, e da governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho. Esse projecto (localizado no Distrito da Samba, município de Luanda), começou a ser implementado em 2018, com a participação de 95 por cento de mão-de-obra nacional.

Prevê-se que com a abertura desta via haverá maior fluidez no tráfego local e mobilidade para os automobilistas que transitam da zona sul de Luanda para a baixa, passando pela Estrada da Samba, num percurso que conta, igualmente, com um outro viaduto, na zona do Zamba 2, construído há sensivelmente 15 anos. A expectativa é que com a abertura desta via, os munícipes residentes no Benfica, Talatona, Futungo, Patriota e parte do Morro Bento circulem com poucos constrangimentos até à baixa da cidade.

Segundo o ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, o viaduto está inserido no projecto da Marginal da Corimbra e tem a função de evitar o cruzamento ao mesmo nível na via da Samba. Manuel Tavares de Almeida explicou que o viaduto vai permitir que as viaturas que saem da cidade passem por cima e as que entram terão acesso à marginal passem por baixo.

“O trânsito nesta via estará mais fluído e as viaturas vão deixar de passar em frente ao condomínio Morro Bento”, disse Manuel Tavares de Almeida, acrescentando que o enquadramento financeiro para o projecto da Marginal da Corimba está em fase de conclusão, faltando, apenas, efectivar-se os pagamentos, através de uma linha de crédito da China, para que os trabalhos comecem a ser executados.

Manuel Tavares de Almeida afirmou que para a execução das obras da Marginal da Corimba estão previstas demolições de residências e o realojamento dos cidadãos está salvaguardado.
Deu a conhecer que o projecto da Marginal da Corimba está orçado em cerca de 81 milhões de dólares, prevendo-se três faixas de rodagem em cada sentido, bem como uma via dupla que dará acesso à própria Marginal.

A nova Marginal, referiu, vai contar, ainda, com passagens aéreas, para evitar interferências no porto pesqueiro da Mabunda ou no acesso ao Mausoléu.

Limpeza das valas de drenagem nas prioridades

O ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território anunciou que a prioridade dos financiamentos para esta fase das obras em Luanda está direccionada às valas de drenagem. Manuel Tavares de Almeida esclareceu que as valas de drenagem constituem prioridade, devido ao grande problema que têm causado em Luanda, sobretudo na saúde pública.

Em relação à construção das estradas secundárias, o ministro destacou que a situação está descentralizada, estando agora sob alçada dos governos provinciais, descartando a responsabilidade do Ministério das Obras Públicas, de acordo com o Plano Rodoviário Nacional.

O ministro disse ainda que a conclusão dos projectos habitacionais só depende do ritmo que cada empreiteiro vai impondo. “A nossa intenção é que terminem o mais rápido possível, para serem distribuídos à população”.

Na ocasião, a governadora provincial de Luanda, Ana Paula de Carvalho, garantiu que estão em curso várias obras para melhorar a circulação rodoviária na capital do país. “Nesta altura, a existência do viaduto não é tão perceptível, mas o projecto contempla a mobilidade da Marginal da Corimba”.

Garantia de 50 anos

O Viaduto da Corimba foi construído para durar 50 anos, devendo-se obedecer ao processo de manutenção e preservação.  A garantia foi dada, ontem, pelo director de obras da empresa que construiu o Viaduto da Corimba, Mário Costa, tendo acrescentado que algumas obras não estão a ser concluídas por causa do incumprimento dos prazos de pagamento.
A construção do viaduto garantiu 250 empregos directos e mais de 700 indirectos

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