O ex-CEO da Parler, John Matze, afirmou numa entrevista concedida ao Axios que não tinha qualquer desejo de colaborar com a administração de Donald Trump. No entanto, o antigo líder da plataforma também aponta que tinha receio do que poderia acontecer se fosse contra o anterior Presidente dos EUA.
“Não gostava da ideia de trabalhar com o Trump porque ele podia pressionar as pessoas dentro da empresa a fazerem o que ele queria. Estava preocupado que, caso não assinássemos um acordo, poderia ser vingativo e dizer aos seus seguidores para saírem da Parler”, afirmou Matze.
Depois de Trump ser banido do Twitter, do Facebook e de outras plataformas digitais, a Parler viu a sua popularidade aumentar entre comunidades ultraconservadoras e de extrema-direita. A abordagem mais ‘leve’ no que diz respeito a moderação terá sido o que levou à remoção da aplicação das lojas virtuais da Apple e da Google assim como dos servidores da Amazon.
