Artigo de Opinião
_BY: PINTO MATAMBA_
Abandonar o conforto da capital continuará a ser constante, pois entendemos ser necessário um maior engajamento dos jovens no processo de produção de bens alimentares saudáveis, para a sustentabilidade dos nossos povos. A juventude africana, aos poucos, vai percebendo que a perda de tempo não cria riqueza, o populismo social, as _lives_ e discursos populistas, de cidadãos de várias pátrias, não ajudam para devolver, de modo real, pão às nossas mesas. Tenho dúvidas que África não disperte, temos jovens evoluídos, conscientes dos desafios, prontos para a luta, que entendemos não ser imediata. Aliás, o imediatismo corrompeu muitas lideranças nos nossos continentes e atrasou o desenvolvimento das nossas aldeias, dos nossos bairros, vilas e comunas.
Estamos em crer que a vaidade sem preço, o tempo sem projecto e a fama sem mérito serão criticados e negados diariamente por milhares de jovens, que recorrem ao estudo e ao trabalho para o garante do progresso social, associado a um certo sacrifício, dada as condições das distintas áreas e épocas, o atraso sistemático criado pela corrupção, que deixou de oferecer às novas gerações um ensino de qualidade e infra-estruturas adequadas.
É difícil investir no campo, é quase que impossível se não associarmos a componente patriotismo e certeza de que somos herdeiros de activos superiores aos passivos, que têm, a partida e no geral, dias contados, se termos em conta a bravura e a capacidade de um grande povo, maioritariamente jovem.
África é a nossa banga, ESTUDAR E TRABALHAR POR ELA, ACREDITAR SEMPRE!
