De acordo com o Estadista Angolano, o Executivo tem o compromisso permanente de continuar a investir em infra-estruturas e na melhoria das condições materiais de trabalho dos órgãos de justiça.
Para João Lourenço, Angola alcançou bons e inequívocos resultados no combate à corrupção e como corolário directo deste programa operou-se a apreensão e recuperação de imóveis nos quais foram instalados vários serviços públicos que se encontravam a funcionar em instalações degradas ou pouco dignas, sendo disso exemplo os vários tribunais agora melhor equipados.
João Lourenço, defendeu que o combate à corrupção deve ser feito com justiça e de forma objectiva, ponderada e independente e merecer especial atenção dos órgãos judiciais, sem descurar os demais crimes que atentam contra a vida humana e a integridade física das pessoas.
Referiu que os tribunais são o último recurso para garantir que a justiça seja feita em cada situação concreta, devendo estar garantido a todos o direito fundamental a um julgamento justo e equitativo, daí que não deve existir suspensões fundadas em relação a ética e idoneidade dos tribunais, muito menos sob a conduta dos magistrados nas suas funções.
O presidente da República, chamou a atenção aos orgãos de justiça para serem mais firmes e intolerantes no combate aos tráfico de drogas, de combustíveis, exploração ilegal de minerais preciosos, vulgo garimpo, nos crimes ambientais como o abate indiscriminado das florestas e contrabando de madeira, caça furtiva e contrabando de presas e peles de animais protegidos.
Acrescentou que a vandalizarão de bens públicos e privados deve merecer de toda a sociedade a mais viva condenação e repulsa e acção vigorosa dos órgãos de justiça.
“Os compradores dos bens que são produto da vandalizarão são os que estimulam este tipo de crime e, como tal, responsáveis por este fenómeno criminoso que a todos preocupa”, recordou.
Conforme João Lourenço, o combate ao crime no geral é da responsabilidade de todos, da família em primeiro lugar, da escola, da Igreja, mas onde não for possível educar o cidadão e prevenir o cometimento do crime, os órgãos de justiça são chamados a intervir para cumprir o seu papel de reeducar e proteger a sociedade.